Censura

Exercício do poder de autorizar ou não a exposição ou publicação a través de dinâmicas externas (poder político), internas (direção dos meios) e auto-censura.
Durante a crise da maré negra do Prestige foi exercida dificultando a obtenção de documentos, complicando o acesso a diversos sítios, obstruindo o trabalho dos jornalistas, mentindo, negando as informações desfavoráveis, rejeitando documentos fornecidos por prestigiadas instituições estrangeiras, tornando inaudíveis as vozes críticas e invisíveis as ações denunciadoras e reivindicativas, ocultando a realidade das praias e das ruas, entravando a intervenção dos voluntários, ameaçando os docentes, etc.
O Colexio Profesional de Xornalistas de Galicia denunciou a censura e a manipulação de dados oferecidos polos governos galego e espanhol.
Muitas empresas de comunicação e os meios de comunicação públicos foram coniventes ou coautores diretos da censura.
Embora o Gobierno de España assumiu a liderança censora, tivo no presidente do governo galego, senhor Manuel Fraga Iribarne – responsável pola censura oficial nos tempos em que foi ministro durante a ditadura franquista – o adail aos comandos da batalha censora, principalmente a través do controle despótico da televisão e das rádio públicas galegas e da cumplicidade das empresas de comunicação subalternas. XP.